"Quem? Sei lá! A senhora da mercearia entregando o troco, algum puto reguila que espere a teu lado o verde para atacar a passadeira, a locutora de seios fartos e neurónios raquíticos do programa da manhã, uma daquelas «amigas» que se esquecem de assinar as cartas ou pousam o auscultador antes de dizerem o nome. Sei lá..."
"Saciados, mas com a selvagem certeza desta fome não ter fim."
"O guarda esboçou um gesto para o fazer parar, mas recolheu-o. Não sabia qual a multa para a felicidade..."
"A pacificação está na indiferença, não no ódio, que continua a ser uma forma de dependência. Em raciocínio dicotómico, poderíamos dizer que nesses casos o oposto do amor não seria o ódio, mas uma espécie de «amnésia afectiva»."
"Pessimista, referia que à sua volta todos pareciam preferir coleccionar relações a lutar por elas."
"As meninas são chatas e queixinhas, têm a mania de se fingirem crescidas e depois choram por tudo e por nada."
"(...) quando tudo corre bem, o amor não se importa que a frase «ano novo, vida nova» seja cantarolada em Março ou Abril!»
"Um bebé não goza o Natal, tenta sobreviver à adoração massacrante dos adultos que o rodeiam!"
"Ora a insatisfação expectante que o dilúvio de brinquedos provoca não favorece a autonomia imaginativa que transforma papel amarfanhado numa bola, carrito solitário em grande prémio completo ou o boneco favorito no interlocutor para longa conversa «adulta»."
"(...) nenhuma quis ser irmã de homens pelos quais preferiam apaixonar-se!"
"Os olhos passeiam-se em redor, satisfeitos por verificarem que a metódica desarrumação permanece virgem, não saberia mexer-me ou trabalhar de outra forma."
"(...) o das relações acabadas por acabar, que nunca mais acabam por medo, preguiça ou teimosia"
"Porque privilegiamos o sono como metáfora do depois?"
"Regressou ao banco do jardim, ao sol e às fantasias sobre vidas alheias. Em mais de quarenta anos nunca lhe ocorrera tentar construir uma para si."
"O amor, a ternura ou o raio que nos parta que nos une é difícil de encontrar, ainda mais de manter vivo."
"Anda, sê carinhosa «espontaneamente»."
"o amor é..."; júlio machado vaz; texto editores
ISBN: 978-972-47-3493-4
"Saciados, mas com a selvagem certeza desta fome não ter fim."
"O guarda esboçou um gesto para o fazer parar, mas recolheu-o. Não sabia qual a multa para a felicidade..."
"A pacificação está na indiferença, não no ódio, que continua a ser uma forma de dependência. Em raciocínio dicotómico, poderíamos dizer que nesses casos o oposto do amor não seria o ódio, mas uma espécie de «amnésia afectiva»."
"Pessimista, referia que à sua volta todos pareciam preferir coleccionar relações a lutar por elas."
"As meninas são chatas e queixinhas, têm a mania de se fingirem crescidas e depois choram por tudo e por nada."
"(...) quando tudo corre bem, o amor não se importa que a frase «ano novo, vida nova» seja cantarolada em Março ou Abril!»
"Um bebé não goza o Natal, tenta sobreviver à adoração massacrante dos adultos que o rodeiam!"
"Ora a insatisfação expectante que o dilúvio de brinquedos provoca não favorece a autonomia imaginativa que transforma papel amarfanhado numa bola, carrito solitário em grande prémio completo ou o boneco favorito no interlocutor para longa conversa «adulta»."
"(...) nenhuma quis ser irmã de homens pelos quais preferiam apaixonar-se!"
"Os olhos passeiam-se em redor, satisfeitos por verificarem que a metódica desarrumação permanece virgem, não saberia mexer-me ou trabalhar de outra forma."
"(...) o das relações acabadas por acabar, que nunca mais acabam por medo, preguiça ou teimosia"
"Porque privilegiamos o sono como metáfora do depois?"
"Regressou ao banco do jardim, ao sol e às fantasias sobre vidas alheias. Em mais de quarenta anos nunca lhe ocorrera tentar construir uma para si."
"O amor, a ternura ou o raio que nos parta que nos une é difícil de encontrar, ainda mais de manter vivo."
"Anda, sê carinhosa «espontaneamente»."
"o amor é..."; júlio machado vaz; texto editores
ISBN: 978-972-47-3493-4
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